Por uma verdadeira proteção à natureza: Não joguem lenha na fogueira

Plataforma de petróleo sob céu encoberto Plataforma de petróleo sob céu encoberto (© istockphoto.com) Fotomontagem: Don’t fuel the fire Não jogue lenha na fogueira - mais de 140 organizações reivindicam da UE a rejeição de pseudo-soluções Colagem Don't fuel the fire (© RealZeroEurope)

1 de fev. de 2024

Durante a Conferência Mundial do Clima (COP 28), oficialmente, a Europa propugnou o abandono das energias movida a petróleo, gás e carvão. Na realidade, a UE está apostando em pseudo-soluções perigosas e caras, como o armazenamento de CO2 no solo. “Salve a Floresta” está reivindicando juntamente com outras mais de 140 organizações: A Europa precisa de uma verdadeira proteção do clima!

Nós - mais de 140 organizações - estamos reivindicando da UE que ela assuma um papel de liderança verdadeiro na proteção do clima, apoiando, assim, “medidas autênticas de proteção do clima, rejeitando, assim, manobras de distração como tecnologias para a captura e o sequestro de carbono”. É isso que está no apelo “Não joguem lenha na fogueira”, que foi assinado por “Salve a Floresta”.

“Tomadores de decisões da UE devem parar com a hipocrisia de, no plano internacional, reclamar o abandono dos combustíveis de carbono, enquanto que no âmbito doméstico, promovem justamente o contrário”, continua o documento.

O apelo foi formulado pela “Real Zero Europe“. Ele combate o equívoco consistente na crença de que emissões “neutras do ponto de vista do carbono" („net zero“) seriam suficientes para a proteção do clima, muito embora seja forçosamente necessário que seja atingido o zero de carbono („real zero“).

O apelo, em várias línguas, pode ser encontrado, clicando aqui -Já a nossa petição contra a falsa política do clima da UE encontra clicando aqui.

Para “Salve a Floresta”, isso significa que florestas devem ser protegidas de forma consequente. Recusamos manobras de distrações perigosas como os créditos de carbono, modelos offset e ações de plantações de árvores mal-conduzidas e em proporções megalomaníacas, nas quais, em verdade, se plantam espécies de árvore não nativas em empreendimentos agroindustriais. Advertimos para o fato de que, na exploração de matérias-primas como o cobalto e o níquel, os quais são necessários para a revolução energética, a natureza pode ser devastada e direitos humanos podem ser violados.

Nosso documento de posicionamento"Clima e floresta tropical pode ser encontrado aqui.

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