Sucessos alcançados graças ao seu apoio

Protesto de indígenas do povo dos Munduruku Mundurucus impedem construção de barragem na Amazônia (© Aaron Vincent Elkaim)

15 de set. de 2017

Com freqüência, perguntam-nos: “O trabalho de vocês tem alguma serventia? Conseguem vitórias contra os destruidores das florestas e da natureza?”. Nossa resposta é sim. De fato, suas assinaturas ajudam-nos a chacoalhar alguma coisa. Sim, os nossos parceiros conseguem, sim, conservar a natureza.

Freqüentemente, alcançamos vitórias com as nossas petições públicas/abaixo-assinados, como nos seguintes casos:

- O serviço de streaming de vídeos Netflix corrigiu um documentário no qual macacos bugios eram falsamente responsabilizados por um surto de febre amarela. Nossa petição com 132.480 mil assinaturas contribuiu com essa vitória;

- Depois de protestos internacionais, o Tribunal de Justiça da União Européia determinou ao governo da Polônia que parasse de desmatar a floresta de Bialowieza. Nós havíamos reivindicado a proteção da floresta, com 194.748 assinaturas;

- No estado federal de Sabah, na Malásia, impediu-se a construção de uma ponte que ameaçaria o habitat de 700 elefantes. O governo salientou que a crítica dos ambientalistas foi o que levou a essa decisão. Nós conseguimos colher 237.000 assinaturas;

- 265.000 assinaturas contribuíram para a proibição do comércio internacional de pangolins;

- no total, 357.000 assinaturas ajudaram a proteger o hábitat dos pinguins-de-humboldt, no Chile, de projetos de mineração;

- protesto internacional foi um dos motivos que levaram, no Brasil, à paralisação da construção de uma mega-usina hidrelétrica na floresta do povo mundurucu. Nós conseguimos ajudar com 196.000 assinaturas.

Suas doações ajudam

Não apenas as suas assinaturas contribuem para proteger a natureza, como também as suas doações. Adiante, uma pequena seleção de projetos alentadores de nossos parceiros na Ásia, África e América Latina:

- depois de horrorosos incêndios florestais, um alto tribunal do Sumatra condenou a firma de óleo de palma RKK a ao pagamento de uma indenização de 1,5 milhão de euros. O nosso parceiro Feri Irawan contribuiu enormemente para que essa firma fosse responsabilizada;

- na Nigéria, o povo Ekuri defende a floresta tropical de um projeto de construção rodoviário. Eles se uniram em uma aliança de numerosas aldeias, fazendo o protesto ficar internacionalmente conhecido. Agora, Martins Egot está formando guardas ecológicos, cujo objetivo é proteger a floresta. As 334.000 assinaturas colhidas até agora mostram ao governo do estado federal de Cross River que a comunidade internacional está de olho nele;

- na Malásia, o ambientalista Matek Geram coleta provas contra empresas de óleo de palma que roubam a terra dos aldeões, para lá cultivar a sua deletéria monocultura. Ele já levou numerosas firmas aos tribunais – e já ganhou vários processos;

- no Peru, nossos parceiros compram parcelas da floresta tropical, colocando-as sob proteção. Assim, eles já garantiram cerca de 300 hectares. Com a compra, impede-se que uma empresa cacaueira adquira mais áreas de floresta para derrubá-la, substituindo-a pela monocultura. Usando projetos baseados na permacultura, os lavradores conseguem obter renda sem prejudicar a floresta;

- na Libéria, pesquisadores de chimpanzés trabalham com o Prof. Christophe Boesch na fundação de um parque nacional. Mais de cem mil primatas vivem nesse paraíso com área de mais de 100.000 hectares. Nós chamamos a atenção para os chimpanzés ameaçados – e, até agora, já conseguimos colher 140.000 assinaturas;

- na Indonésia, o engenheiro florestal Bazuki planta numerosas mudas, para que a floresta dos orangotangos em Kalimantan cresça de novo. Queimadas a destruíram. Nossos parceiros, Feri e Udin, combatem empresas de óleo de palma sem descanso. Em Sulawesi, a rede JATAM conseguiu fazer com 250 empresas de mineração tivessem que ser fechadas.

Paciência e ordem do dia

Nem sempre é possível enumerar, uma a uma, as vitórias que temos. Alguns abaixo-assinados, às vezes, só conseguem atingir seu objetivo depois de anos, ajudando a trazer o tema para a ordem do dia. Veja os seguintes exemplos:

- Foi também graças às nossas petições com 431.000 (!) assinaturas, até agora, que políticos europeus estão claramente cientes de que eles têm de fazer alguma coisa contra o comércio de marfim.

- Foi nossa campanha de anos que levou à impossibilidade de políticos invocarem desconhecimento quanto ao tema óleo de palma (no Brasil, mais conhecido como dendê) e biocombustível, se eles quiserem manter a sua política catastrófica. Conseguimos colher, até agora, 232.000 assinaturas na petição “Perigo de câncer com óleo de palma”. Fizemos duas petições com o tema “Óleo de palma no biocombustível”: colhemos, em uma delas, 330.000 assinaturas (!) e na outra, 309.000 assinaturas;

- Numerosas petições, sobretudo na Indonésia, fazem com que empresas monocultoras, comerciantes de óleo de palma e multinacionais como Unilever e o Deutsche Bank, volta e meia, tenham de se justificar perante tribunais ou até mesmo sejam derrotados em processos judiciais.

Aprofundar a consciência na Europa

O nosso trabalho contribui para aprofundar a consciência do quanto o nosso consumo destrói a floresta tropical. Concretamente, estamos falando do óleo de palma, da soja para a criação industrial de animais, mineração de ouro, alumínio e de madeira tropical. Que hoje, na Europa, seja intensamente discutida a política de biocombustível da União Européia, é um mérito dos grupos de ambientalistas e organizações de direitos humanos.

É graças ao seu apoio que estas vitórias são possíveis.

 

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